Recentemente, um alto Comissário Municipal, declarou em conhecido jornal de circulação local que a população joinvillense reclama muito, com ou sem a realização de obras.
Respeitosamente, divergimos do Comissário.
Primeiro, nós somos o cliente, o contribuinte. Se pagamos impostos (e olha que não são poucos), temos o direito de exigir e reclamar.Isto chama-se cidadania
Toda a obra implica em transtornos, obviamente, suportáveis.
Concordamos que não é de hoje que a via de rolamento da Rua Prudente de Moraes está sendo maltratada. Os responsáveis? São muitos: Desde empreendedores, motoristas de caminhões que trafegam com cargas pesadas(sem fiscalização), a Companhia Águas de Joinville e, por último, o SEINFRA, que não demonstra muita preocupação com a manutenção da via.
Um ou outro buraco na Prudente de Moraes passou despercebido nos últimos meses em recentes ligações de água com o novo padrão (por exemplo, nas proximidades da Guilherme Koch e da Ricardo Landmann, temos 02(duas) depressões na via de rolamento).
Contudo, a realização de obras nas últimas 03 semanas na Rua Prudente de Moraes, próximo à Rua Guia Lopes e Visconde de Mauá, a cargo de empreiteiras ligadas a Companhia Águas de Joinville, para a colocação de tubulações, refoge muito aos padrões e limites da razoabilidade e da tolerância.
Além do ritmo das obras em doses homeopáticas, no estilo conta-gotas, a demora indevida da respectiva conclusão está causando graves transtornos na circulação de trânsito, gargalos, congestionamentos indesejáveis e irritação dos motoristas e moradores do Bairro.
De outro lado, outro aspecto inusitado é a ausência de reconstrução dos paralelepípedos da (maltratada) via de rolamento, a Rua Prudente de Moraes.
Pelo fato da Rua Prudente de Moraes não ser asfaltada, por razões que só FREUD EXPLICA, a empreiteira responsável não está reconstruindo e tampouco recolocando as pedras nos locais onde houve a intervenção e abertura de buracos.
Há apenas a colocação de saibro e brita, segundo se observa as fotos abaixo
Fizemos um protocolo de reclamação no 0800 e disseram que iriam arrumar em 48hs.
Alguém acredita?
Conclusão: O próprio Poder Público está agravando as condições mínimas de trafegabilidade na pista. O transtorno é maior em dias chuvosos, quando os buracos se evidenciam.
Acreditamos que os Comissários nunca ouviram falar do Princípio da EFICIÊNCIA previsto no art. 37 da Constituição Federal de 1988.
Oriundo da econometria, o princípio Constitucional nos ensina que o serviço público deve ser adequado, razoável, e realizado com a maior presteza possível, com o menor dispêndio de recursos humanos e materiais, evitando, assim, inconvenientes e dissabores aos destinatários das obras públicas: os contribuintes
Recomendamos aos Comissários a leitura do art. 37 da Constituição Federal de 1988.
É fácil sua compreensão. Difícil, mesmo, é colocá-lo em prática na BURACOVILLE