terça-feira, 26 de abril de 2011

A TRANSPORTADORA SAIU!!!!!! META CUMPRIDA NÚMERO DOIS

Em pouco menos de 03 meses de existência, a Associação Viva o Bairro Santo Antônio obteve mais uma vitória em prol dos moradores do Bairro, visando assegurar uma sadia qualidade de vida, Meio Ambiente Artificial equilibrado e aplicação inconteste da Lei Complementar de Uso e Parcelamento do Solo-LC 312-2010
A excelente notícia se deu nesta primeira quinzena de abril.
 Depois de seguidos périplos nos órgãos públicos e ajuizamento de ações judiciais, finalmente a empresa de transportes cedeu e, sponte própria, retirou-se do conhecido endereço situado no Bairro, Rua João Vogelsanger, S/n, Bairro Santo Antônio.
O motivo:foi comprovado que a referida Transportadora estava funcionando sem alvará de localização e licença em nosso Bairro
Foram 10 meses de agonia, incômodos , danos morais, dentre outros, contudo, este problema foi resolvido
Venceu o bom senso e o trabalho incansável da Associação.
Agora, a bola da vez é o residencial Stelamaris, na Rua Guia Lopes. Estamos de olho. Teremos novidades em breve.
Abaixo postamos 02 fotografias. O antes e o depois da ex-sede da Transportadora


     ANTES-OUT2010         

                                               DEPOIS-ABRIL DE 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

VIDA LONGA ÀS CRATERAS DO BAIRRO

Nesta semana a imprensa noticiou que o cofrinho do Município está vazio. Não dá fazer nada. Obras emergenciais no que se refere a reparos em decorrência das chuvas que estão castigando o Município nos últimos meses, então, nem pensar.
Quando o assunto é gastar, é sintomático que os Comissários utilizem o velho argumento da ausência de recursos ou na desculpa habitual da herança maldita deixada por seus antecessores
Pois é, hoje a coluna do jornalista Jefferson Saavedra, do Grupo RBS, [1] foi postada a notícia que a arrecadação do Município cresceu 27% no primeiro bimestre de 2011, em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo palavras do jornalista, “(...)ainda que essa grana carimbada seja retirada da conta, a receita melhorou em relação ao ano anterior. Com pouco crescimento ao longo dos anos, o ISS avançou R$ 5 milhões, chegando a R$ 13 milhões no bimestre. O ITBI, de compra de imóveis, quase dobrou, cruzando os R$ 3 milhões. Já a elevação das despesas foi motivada principalmente pela folha e encargos, que passou de R$ 70 milhões para R$ 79 milhões nas comparações entre os bimestres de 2011 e do ano passado. A receita tem de continuar crescendo muito para o peso da folha diminuir.”(...)”(grifamos)
Então, o raciocínio é simples: basta reduzir a folha de pessoal e os cargos comissionados para sobrar mais dinheiro para obras emergenciais e atender os contribuintes.É o que os moradores da Rua Aracaju estão aguardando. E não é de hoje. E se pagamos impostos, temos este direito olimpicamente ignorado pelo Comissariado.

As placas para inglês ver continuam lá na Rua Aracaju, mas a obra que é bom...
É, vida longa às crateras do Bairro e da Rua Aracaju.
Sorte nossa que ontem o Vereador Patrício Destro nos atendeu no seu gabinete e oficiou ao Secretário Regional pedindo providências sobre o caso. Parece que o Mr. Secretary vai ter 30 dias para resolver ou se desculpar. Quem acredita sempre alcança. Preferimos acreditar e a Associação agradece o apoio do edil.
Finalizando, jornalistas contam que o falecido Dr. Miguel Arraes disse a um correligionário na década de 70: “ Pense num absurdo, na Bahia tem precedente”
Hoje, estamos convencidos que o Dr. Miguel deveria ter morado em Joinville, pois esta frase é mais contemporânea do que nunca na Cidade dos Príncipes


segunda-feira, 4 de abril de 2011

MEU BAIRRO MINHA VIDA

Meu Bairro Minha Vida. As vezes nos perguntamos porque escolhemos morar no Santo Antônio. Motivos não faltam. O bairro é pequeno, estrategicamente situado na região norte, seguro, bucólico. Não é para menos, segundo dados do IPPUJ, o Santo Antônio tem 5443 habitantes, área de 2199 km2 e 2,475 hab\km2. Mas, não se enganem, este quadro tende a mudar para pior. Recentemente a Associação tomou conhecimento pela imprensa que uma grande construtora pretende construir 394 aptos  no terreno localizado na Rua Guia Lopes(foto abaixo).

O imóvel que era ocupado por uma antiga transportadora foi adquirido por uma grande construtora. O tempo passou e os Comissários concluíram que a estreita Rua Guia Lopes, que sofre com os alagamentos constantes, vai ter que abrigar em torno de 2000 pessoas, no prazo de 02 anos- equivalente a 40% da atual população do Bairro. Guardadas as devidas proporções, são mais menos 500 veículos transitando no Bairro num futuro próximo. O SEINFRA já deu o sinal verde e estranhamente, o FUNDEMA também. Navegando no Google earth, observa-se que o Imóvel é próximo ao Rio Cachoeira e na contramão do Código Florestal, o alto comissariado ambiental concedeu recentemente a licença de instalação. Pedimos por escrito uma cópia dos documentos e nem precisamos dizer qual foi o veredito do órgão: NEGADO por telefone, é claro.Teremos que recorrer, novamente, ao  Ministério Público.
Registre-se que não somos contra o crescimento, mas defendemos o desenvolvimento planejado e sustentável. A própria Constituição estabelece em seu art. 170 e artigo 182 que a propriedade deverá atender sua função social.
Por sua vez, o Estatuto das Cidades-Lei Federal  10257-2001 prevê em seu artigo 36 que Lei Municipal deverá criar o EIV-Estudo de Impacto de Vizinhança-um importante instrumento de zoneamento ambiental e urbanístico para frear a concessão desmedida de licenças e autorizações para construir.  
O EIV  contempla várias questões, destacando-se os impactos positivos e negativos do empreendimento quanto à qualidade de vida da população atingida residente na área, ou nas suas proximidade. Mas, na Manchester Catarinense, enquanto este importe instrumento não é criado pelo Legislativo de Joinville, algumas imobiliárias e construtoras vão sem pudor, inflando o mercado imobiliário e contribuindo para piorar a qualidade de vida da população em nosso querido Bairro.
Querem um exemplo: basta andar na Rua Prudente de Moraes, sentido Rua Blumenau, nos horários de pico. Há exatos 05 anos, transitar em direção à Rua Blumenau não era o suplício que é hoje.