sábado, 17 de dezembro de 2011

AS ÁGUAS DE DEZEMBRO

Na última terça-feira(12/12), 03 horas de chuvas intensas causaram uma série de  alagamentos no Bairro
O registro de alagamentos não é novidade para os moradores, apenas um indicativo do fantasma que vai nos assolar diante da chegada da estação do verão
Este assunto foi debatido na audiência pública realizada no mês de Novembro e a nossa lista de  justas reivindicações foram entregues à Secretaria Regional do Costa e Silva.
O paliativo a ser adotado neste momento é, no mínimo, providenciar, com meses de antecedência, a limpeza do leito do Rio Cachoeira, que margeiam as Rua Felix Einzelmann, Carlos Willy Boehm, Adolfo Lemke, Hugo Polzin, Guia Lopes, João Volgelsanger, Guia Lopes, General Polidoro e Prudente de Moraes.
                                       Galeria Rua Felix Heinzelamnn
Já a resolução do problema, que é crônico, importa na verificação dos pontos de maior gargalo das tubulações para atestar se a drenagem pluvial é eficiente, avaliando, inclusive, a possibilidade de realizar a abertura de 02(duas) galerias que funcionam como diques de contenção: A primeira localizada na Rua Felix Heizelmann e a segunda na Rua General Polidoro
Diz a lenda que há muitas décadas atrás,um cardeal político muito criativo optou pelo estrangulamento da galeria da Rua General Polidoro e respectiva ponte,construindo-a abaixo do nível da Rua Blumenau.
Na época, sua excelência concluiu que a galeria/dique da Rua General Polidoro era a melhor opção para postergar o escoamento e impedir a inundação do Centro da Cidade, afinal, era o cartão postal da Cidade dos Príncipes.
O tempo passou, o Bairro cresceu, o adensamento chegou, a infra-estrutura continua  a mesma e os alagamentos se tornaram mais freqüentes e avassaladores, nos meses de chuvas
Quando divulgamos as fotos abaixo, imediatamente recebemos um email do alto comissariado do IPUUJ dizendo o problema é a geografia e permeabilidade do solo.
                                           Rua Prof. Ludwig Freitag
Rua Guia Lopes, esquina Rua João Volgelsanger
Rua Guia Lopes

Não concordamos com a balela apresentada pelo alto comissariado do IPUUJ. Basta olhar as fotos. O problema é maior e muito mais complexo do que simples alegações técnicas e burocráticas.
Se o Poder Público não faz as obras, resta a lógica perversa dos grupos econômicos: Depois de adquirir imóveis “desvalorizados em  áreas de alagamento, em tese estes atores teriam, recursos financeiros suficientes para realizar obras de drenagem e contenção de águas, no chamado “regime de parceria”.
Daí,é só vender os bens imóveis(terrenos, aptos) pelos valores de mercado e contabilizar os lucros.
Este raciocínio deve ser levado em consideração, caso o intento não seja resolver o problema de infra-estrutura, mas agravá-lo, tornando o SANTO ANTÕNIO a MECA dos Condomínios verticais.
Tomara que estejamos equivocados.
Concitamos o Poder Público a enfrentar estes problemas de alagamentos na comunidade com coragem, determinação e criatividade, tendo nós moradores do Santo Antônio, parceiros nesta luta.
Acorda Poder Pùblico..... Acorda

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